Depois da independência, em 1975, a economia moçambicana entrou em crise, entres as explicações apontam-se as seguintes:
1.O êxodo da maioria dos seus quadros técnicos e empresários, a maioria dos quais de origem portuguesa.
2. As opções políticas marxistas-leninistas da Frelimo, o único partido, e que eram contrárias a uma economia de mercado e privilegiavam os relacionamento com os países socialistas (Ex-União Soviética, China, RDA, etc). Os antigos empresários, sobretudo os portugueses, são encarados como neo-colonialistas.
3. A Estatização da economia, que se traduziu na nacionalização dos principais sectores económicos (industria, agricultura, etc), criando um sistema altamente centralizado e ineficiente.
4. O apoio dado por Moçambique aos movimentos de libertação na região, o que provocou o boicote e represálias de países vizinhos, como a Rodésia (Zimbabué) e sobretudo da África do Sul.
5.A Guerra Civil que alastrou por todo o país a partir de 1980 e contribuindo para destruir e paralisar as suas infra-estruturas econômicas.
Apesar de tudo entre 1977 e 1981 registaram-se alguns sinais de abrandamento da crise, mas com o alastramento da guerra civil a situação não tardou a piorar. Assim, entre 1982 e 1985, o crescimento do PIB foi de - 5,9%.
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