Politica de
moçambique
Armando Emílio
Guebuza (Murrupula,
Nampula, 20 de Janeiro de 1943) é o
actual presidente de Moçambique. No
Governo de Transição (1974-1975),
Guebuza ocupa a pasta da
Administração Interna, e no primeiro
Governo do Moçambique independente
a pasta de Ministro do Interior.
Junta-se à FRELIMO em 1963, pouco após
o início da Guerra da
Independência de Moçambique e abandona
Moçambique em 1964 para
estudar numa escola especial na
Ucrânia, base de Perevalny. No Governo de
Transição (1974-1975), Guebuza ocupa a
pasta da Administração Interna, e
no primeiro Governo do Moçambique
independente a pasta de Ministro do
Interior. Foi como Ministro do
Interior que emitiu a ordem conhecida como "24
20". Essa ordem dava a todos os
residentes portugueses 24 horas para
deixar o país, não lhes sendo
permitido levar consigo mais de 20 quilos de
bagagem. Durante os anos 80 foi
responsável pelo muito impopular
programa "Operação
Produção", que visava deslocar os desempregados das
áreas urbanas para as áreas rurais no
norte do país. Após a morte de
Samora Machel, num acidente a aviação
na África do Sul, ele fez parte da
comissão que investigou o acidente.
Essa comissão não chegou a qualquer
conclusão. Em 1992 é nomeado chefe da
delegação do governo na
Comissão de Supervisão e Implementação
do Acordo Geral de Paz para
Moçambique.
Após o abandono, pelo Presidente
Joaquim Chissano das políticas
económicas socialistas, que incluiu a
privatização de empresas estatais,
Gebuza tornou-se num empresário de
sucesso, particularmente nas
indústrias de construção,exportação e
pescas.
Em 2002 é eleito secretário-geral da
FRELIMO, cargo que o torna candidato
do partido às eleições presidenciais
de 2004, que vence. Em 2 de Fevereiro
de 2005 Armando Guebuza torna-se o
terceiro Presidente da República de
Moçambique.
O desempenho do PIB moçambicano de Janeiro a Março foi
impulsionado pelo crescimento do sector terciário, em 10,7%, nomeadamente os
subsectores da restauração (18,1%) e dos transportes e comunicações (17,5%), de
acordo com o comunicado do INE sobre “Contas Nacionais Preliminares”.
O sector primário cresceu 8,9%, com a agro-pecuária e silvicultura
a crescer 9,3% e as pescas 6,8%, e o secundário 1,3%.